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Por que adoecemos no mundo moderno?

Por que adoecemos no mundo moderno?

Se esta pergunta fosse feita na Idade Média, provavelmente a resposta seria: um castigo dos Deuses. Mas na atualidade muitas são as causas de adoecimento do homem moderno.


 

Hipócrates, o médico Grego que viveu entre 460-375 a.C, dizia que não bastava orar pela saúde, mas que precisávamos usar o raciocínio e a observação, e pesquisar a origem da doença, pois segundo ele toda enfermidade tem uma causa natural e portanto esta pode ser eliminada.
Dizia ainda que as condições climáticas ou determinados estilos de vida podem ”moldar” o caráter a personalidade dos indivíduos e que as ”pressões sociais” podem causar doenças.

Vemos isto no mundo moderno – doenças geradas por todo tipo de pressão, sendo que a conseqüência imediata é o chamado stress. A reação do stress foi descrita pela primeira vez por um fisiologista americano, Walter Cannon, no começo do século XX, como uma resposta natural do organismo vivo frente a um obstáculo, e que ele chamou de reação de ”fuga” ou de ”luta”, pois segundo o mesmo o ”desencadeamento” destes mecanismos como: aumento da freqüência cardíaca, aumento da pressão arterial, aumento de adrenalina e glicose sangüíneos, entre outros, seriam para preparar o organismo para um enfrentamento de qualquer natureza.

Só que nos dias atuais, este ”enfrentamento” tem sido um dia de trabalho, por exemplo, principalmente entre os executivos de grandes empresas.
Em uma pesquisa recente no Brasil, com 25 mil executivos com idade entre 30 e 75 anos, ficou demonstrado níveis alarmantes de stress, acima de 70% entre estes profissionais. Cerca de 80% tem uma alimentação desregrada; 65% não praticam nenhuma atividade física; 60% apresentam sobrepeso e a grande maioria fumam e ingerem bebidas alcoólicas.

Isto leva estes profissionais a trabalharem no ”limite” e some-se a isto a pressão exercida pelas empresas atuais por melhores resultados, por melhor participação no mercado, etc.

O que fazer para sobreviver no mundo moderno?
Segundo ainda uma pesquisa realizada na Universidade de Stanford (EUA), o ”estilo de vida” que o indivíduo leva é de longe o mais importante fator de longevidade nos países desenvolvidos, superando a herança genética e o meio ambiente.

E por estilo de vida entende-se: ter uma alimentação saudável, praticar regularmente exercícios físicos e ter tranqüilidade para encarar os problemas familiares e profissionais. Portanto, adeque-se ao mundo moderno. Mude, pois o mundo está mudado.


 

Dr. Luiz Razzante Junior
Médico Acupunturista e Homeopata
Espaço De Bem com a Vida